EDIÇÃO 21 COMPLETA

A revista Outubro agora é uma publicação on-line

A partir de seu número 21 a revista Outubro será publicada exclusivamente on-line e terá seu acesso gratuito. Essa decisão foi intensamente discutida pelo seu Conselho Editorial. Acreditamos que dessa maneira a revista ganhará agilidade, garantirá sua periodicidade, manterá sua qualidade e ampliará seu público leitor.

Apesar das dificuldades encontradas pelas revistas marxistas no Brasil a revista Outubro soube manter, ao longo de seus já 16 anos de existência, sua independência financeira, política e intelectual. Foi a primeira revista marxista brasileira a publicar suas edições anteriores na internet e a primeira a ser indexada em bases de dados internacionais.

A decisão de tornar a revista on-line é mais um passo nessa trajetória irrequieta e inovadora da revista. Todos estão convidados a divulgar a revista em suas redes sociais.

Sumário

 

Dossiê

 

Mundo material: o mito da economia imaterial

Ursula Huws (University of Hertfordshire, Inglaterra)

 

Proletariado: conceito e polêmicas

Marcel van der Linden (IISH, Holanda)

 

A classe trabalhadora: uma abordagem contemporânea à luz do materialismo histórico

Marcelo Badaró Mattos (UFF)

 

Artigos

 

O movimento grevista pré-revolucionário na Rússia (1912-1916)

Kevin Murphy (University of Massachusetts, Estados Unidos)

 

Movimento operário, cordões industriais e poder popular no Chile

Mariano Vega Jara (Universidad de Santiago, Chile)

 

Remoções de favelas na cidade do Rio de Janeiro: uma história do tempo presente

Romulo Costa Mattos (PUC-RJ)

 

O partido revolucionário e sua degeneração: a crítica de Gramsci a Michels

Renato César Ferreira Fernandes (Unicamp)

 

Fetichismo e fantasmagorias da modernidade capitalista: Walter Benjamin leitor de Marx

Fabio Mascaro Querido (Unicamp)

 

Marxismo, política e religião de um “marxista convicto e confesso”: Michael Löwy leitor de José Carlos Mariátegui

Deni Ireneu Alfaro Rubbo (USP)

 

Resenhas

RIDENTI, Marcelo. Brasilidade revolucionária: um século de cultura e política. São Paulo: Unesp. 2010, por Daniela Vieira dos Santos

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010, por Camila Massaro de Góes

HOBSBAWM, Eric. Como mudar o mundo: Marx e o marxismo, 1840-2011. De São Paulo: Companhia das Letras, 2011, por Rodrigo Duarte Fernandes dos Passos e Diana Patricia Ferreira de Santana

Referência: Revista Outubro, n. 21, julho de 2014.

Proletariado: conceito e polêmicas


Deprecated: Function get_magic_quotes_gpc() is deprecated in /var/www/vhosts/outubrorevista.com.br/httpdocs/wp-includes/formatting.php on line 4819

ACESSE AQUI O PDF

Resumo: O  artigo  aborda  de  modo  crítico  em  face  da  história  os  conceitos marxianos  de  proletariado  e  lumpen proletariado.  Buscando  estabelecer  nexos  com  a  propriedade,  a  propriedade  da  força  de  trabalho,  a  escravidão,  a taxa  de  lucro,  o  capitalfixo  e  variável,  as  relações  de  trabalho,  a  criação  dovalor e da mais-valia, além da reflexão marxiana sobre outras classes sociais, otexto aponta possibilidades analíticas e lacunas conceituais que foram legadas pela teoria de Marx sobre tais temas.

Palavras-chave:1. Proletariado; 2. Lumpen proletariado; 3. Karl Marx

 

Proletariat

Abstract: The  article  discusses  critically  in  the  light  of  history  the  Marxian concepts  of  proletariat  and  lumpen proletariat.  Seeking  to  establish  linkages with property, ownership of labor power, slavery, rate of profit,fixed and variable capital, labour relations, the creation of value and surplus value as well as  well  as  the  Marxist  reflection  on  other  social  classes,  the  text  points  out to analytical possibilities and conceptual gaps that form the legacy of Marx’s theory on these issues.

Keywords: 1. Proletariat; 2, Lumpen proletariat; 3. Karl Marx

A classe trabalhadora: uma abordagem contemporânea à luz do materialismo histórico


Deprecated: Function get_magic_quotes_gpc() is deprecated in /var/www/vhosts/outubrorevista.com.br/httpdocs/wp-includes/formatting.php on line 4819

ACESSE AQUI O PDF

Resumo: Este artigo explora as recentes tentativas de apresentar um conceito ampliado  de  classe  trabalhadora,  a fim  de  responder  tanto  à  recente  configuração  das  relações  de  trabalho  no  capitalismo  contemporâneo,  quanto  às formas  históricas  de  exploração  envolvidas  no  processo  de  acumulação  de capital. Combinando dados de pesquisa histórica e discussão historiográfica, o principal argumento do artigo é que a necessária ampliação do conceito de classe trabalhadora é compatível com as discussões de Marx e Engels, assim como com a melhor tradição do materialismo histórico do século XX.

Palavras-chave: 1. Classe trabalhadora; 2. Marxismo; 3. Historiografia

 

The working class: a contemporary approach under the light of historical materialism

Abstract: This paper explores the recent attempts to present an enlarged concept  of  the  working  class,  in  order  to  answer  both  to  the  recent  configuration  of  labor  relations  in  contemporary  capitalism  and  the  historical  forms of  exploitation  involved  in  the  process  of  capital  accumulation.  Combining historical research data and historiographical discussion, the main argument of this paper is that the necessary enlargement of the concept of the working class  is  compatible  with  Marx’s  and  Engels’s  discussions,  as  well  as  with  the best tradition of historical materialism in the twentieth century.

Keywords: 1. Working class; 2. Marxism; 3. Historiography

O movimento grevista pré-revolucionário na Rússia (1912-1916)


Deprecated: Function get_magic_quotes_gpc() is deprecated in /var/www/vhosts/outubrorevista.com.br/httpdocs/wp-includes/formatting.php on line 4819

ACESSE AQUI O PDF

Resumo: O  movimento  grevista  na  Rússia  pré-revolucionária  entre  1912  e1916 foi um dos mais espetaculares na história do movimento dos trabalhadores em nível mundial. Na medida em que os historiadores do movimento dos trabalhadores tenderam a focar sua atenção nos anos revolucionários de1905 e 1917, a onda de greves antes de 1917 permanece fundamentalmente desconhecida.  Em  termos  do  número  de  participantes  e  das  reivindicações políticas,  no  entanto,  o  prolongado  movimento  não  teve  precedentes.  Ao examinar  as  greves  por  fábrica,  este  artigo  sustenta  que  os  revolucionários, em  particular  os  Bolcheviques,  atuaram  como  catalizadores  do  movimento. A presença ou ausência de agitadores revolucionários, mesmo no nível da fábrica, determinaram se os operários participaram ou não das ações grevistas.

Palavras-chave:1. Greves; 2. Partido Bolchevique; 3. Rússia

Abstract: The  pre revolutionary  strike  movement  in  Russia  from  1912-1916 was one of the most spectacular in world labour history. Because labour historians have tended to focus their attention on the revolutionary years of 1905and 1917, the strike wave before 1917 remains largely ignored. In terms of the number of participants and political demands, however, the prolonged movement was unprecedented. Examining strikes at the factory level, this essay argues that revolutionaries, particularly the Bolsheviks, acted as catalysts for the  movement.The  presence  or  absence  of  revolutionary  agitators,  even  at the shop level, determined whether workers participated in the strike actions.

Keywords:1. Strikes; 2. Bolshevik Party; 3. Russia

Movimento operário, cordões industriais e poder popular no Chile


Deprecated: Function get_magic_quotes_gpc() is deprecated in /var/www/vhosts/outubrorevista.com.br/httpdocs/wp-includes/formatting.php on line 4819

ACESSE AQUI O PDF

Resumo

Os estudos e análises feitos pela esquerda sobre a Unidade Popular concentraram sua atenção na superestrutura, silenciando a ação coletiva ou direta das classes populares e seus movimentos sociais. O processo revolucionário chileno enfrentaria uma dicotomia entre o “reformismo por cima”, impulsionado pelo governo de Allende, e a “revolução por baixo” dos movimentos socais. O movimento operário adquiriria uma importância fundamental ao ser considerado o sujeito histórico da revolução, mais ainda com o desenvolvimento dos cordões industriais. Estes se tornaram organismos de classe para o desenvolvimento da militância de esquerda, e o centrismo ajudaria a gerar uma consciência contraditória na classe trabalhadora, parte do fracasso da “revolução por baixo”.

Palavras-chave: 1. Classe operária; 2. Frente Popular; 3. Chile

Labor movement, industrial belts and people’s power: experience and classconsciousness during the Popular Unity

Abstract

The studies and analysis of the Popular Unity made by the left have turned their attention to the superstructure, silencing the direct or collective action of the working classes and their social movements. The Chilean revolutionary process would face a dichotomy between “reformism from above”driven by the Allende government and the “revolution from below” of the social movements. The labor movement would acquire a fundamental importance when considered as the historical subject of the revolution, even more with the development of the cordones industriales (industrial belts). These bodies became the class organs for the development of the left militancy, while centrism help generate a contradictory consciousness in the working class,part of the failure of the “revolution from below”.

Keywords: 1. Working class; 2. Popular Front; 3. Chile

Remoções de favelas na cidade do Rio de Janeiro: uma história do tempo presente


Deprecated: Function get_magic_quotes_gpc() is deprecated in /var/www/vhosts/outubrorevista.com.br/httpdocs/wp-includes/formatting.php on line 4819

ACESSE AQUI O PDF

Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar as remoções de favelas na cidade do Rio de Janeiro, no tempo presente. Essa política habitacional excludente foi antecedida por uma campanha na grande imprensa carioca,que tentou anular os significados negativos associados às remoções de favelasnos anos 1960 e 1970. Atualmente, a ação dos poderes públicos deixa evidente a intenção de expulsar as classes pobres de áreas valorizadas da cidade, por meio da retirada compulsória de moradores, em nome das obras de preparação da cidade para os megaeventos esportivos. Registra-se também o avanço da chamada remoção “branca”, em que os moradores não têm dinheiro para permanecer em determinadas favelas, em decorrência da especulação imobiliária decorrente, entre outros fatores, da implantação da Unidade de PolíciaPacificadora (UPPs).

Palavras-chave: 1. Favelas; 2. Remoções; 3. Rio de Janeiro.

Slum´s evictions in the city of Rio de Janeiro: a nowadays history

Abstract: This study aims to analyze the removal of slums in the city of Rio de Janeiro, at the present time. This exclusionary housing policy was preceded by a campaign in the press in Rio, which tried to nullify the negative meanings associated with the removal of slums in the 1960s and 1970s. Currently, the action of the Government makes clear its intention to expel the poor classes from valued areas of the city, through the compulsory withdrawal of residents,on behalf of the construction works for the sports mega-events in the city. It also notes the advancing of the so-called “white removal”, in which the residents can not afford to stay in certain favelas, due to real estate speculation arising, among other factors, from the establishment of the Police Pacification Unit (UPP).

Keywords:1. Slums; 2. Removals;3. Rio de Janeiro.

RESENHAS EDIÇÃO 21


Deprecated: Function get_magic_quotes_gpc() is deprecated in /var/www/vhosts/outubrorevista.com.br/httpdocs/wp-includes/formatting.php on line 4819

Revista Outubro – Edição 21 – Resenha

RIDENTI, Marcelo. Brasilidade revolucionária: um século de cultura e política. São Paulo: Unesp. 2010, por Daniela Vieira dos Santos

SPIVAK, Gayatri Chakravorty.  Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010, por Camila Massaro de Góes

HOBSBAWM, Eric. Como mudar o mundo: Marx e o marxismo, 1840-2011. De São Paulo: Companhia das Letras, 2011, por Rodrigo Duarte Fernandes dos Passos e Diana Patricia Ferreira de Santana