Publique na Outubro

Normas para os autores

1 – A revista Outubro é “uma revista de intervenção, aberta à colaboração de militantes e intelectuais comprometidos com a luta pelo socialismo, atenta à unidade indissolúvel entre teoria e prática, audaz e inovadora no confronto com as novas problemáticas colocadas pelo desenvolvimento do capitalismo e pela luta de classes, informada pela tradição clássica do pensamento socialista, despida de todo dogmatismo” (Manifesto. Outubro, n.1, 1998). A revista Outubro publica artigos e resenhas de livros referentes aos seguintes grandes temas: Estado; trabalho; economia, teoria e história; arte e cultura; negritude e movimento negro; história e lutas LGBTs; mulheres e feminismo; protestos e movimentos sociais; meio ambiente; temas e relações internacionais.

2 – Todos os artigos e resenhas publicados pela Outubro permanecem disponíveis online em formato pdf, com acesso aberto, download irrestrito e uso livre desde que a referência seja corretamente atribuída. Nenhuma taxa é cobrada para submissão, processamento ou publicação de artigos.

3 – A revista está aberta a colaborações originais, mas se reserva o direito de publicar ou não os textos enviados espontaneamente à redação. A Outubro privilegia a publicação de contribuições resultantes de pesquisas oriundas das mais diferentes áreas e compatíveis com o perfil editorial da revista. Lembramos, ainda, que todos os artigos são submetidos a revisão aberta por pares como condição para aceite e publicação. Todos os padrões e normas estabelecidos pela Outubro devem ser observados antes da submissão do manuscrito.

4 – Os artigos devem ser enviados em formato compatível com o software Microsoft Word por meio de submissão no formulário do site. O artigo enviado para submissão dever ser original e possuir entre 40 e 60 mil caracteres. As resenhas, por sua vez, entre 8 e 10 mil caracteres. Esta contagem inclui notas de rodapé e espaços em branco. Sugerimos a contagem de palavras/caracteres antes da submissão.

5 – Para o caso dos artigos, o manuscrito submetido deve conter título, resumo de no máximo dez linhas em português e abstract correspondente em inglês, acompanhados de três palavras-chaves. Para o caso das resenhas, deve ser precedido da referência completa do livro resenhado e, no caso do uso de bibliografia complementar esta deve ser referenciada ao final, usando o modelo de referências.

6- Referências bibliográficas completas deverão constar ao final do texto,* obedecendo à seguinte formatação:

6.1 – Livros: Sobrenome, N. Título em itálico. Cidade: Editora, ano de publicação.

Ex.: Chesnais, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.

6.2 – Capítulo de livros: Sobrenome, N. Título do capítulo. In: Sobrenome, N. (org.). Título do livro em itálico. Cidade: Editora, ano de publicação, p. (paginação).

Ex.: Loureiro, I. Rosa Luxemburgo e Trotsky: a Revolução Russa de 1905. In: Coggiola, O. (Org.). Trotsky hoje. São Paulo: Ensaio, 1994. p. 17-34.

6.3 – Artigo de periódico: Sobrenome, N. Título do artigo. Nome da revista em itálico, Cidade, v. (volume), n. (número), p. (paginação), mês e ano de publicação.

Ex.: Serfati, C. O braço armado da mundialização. Outubro, n. 6, p. 47-65, 2002.

*Observação. As referências bibliográficas completas devem ser inseridas ao final do manuscrito. NÃO inserir referências bibliográficas por extenso nas notas de rodapé ou corpo do texto, com exceção da referência a nomes de periódicos quando importante para o argumento do texto,

7- As referências/citações a autores no manuscrito deverão estar entre aspas no corpo principal do texto ou em parágrafo com recuo (para as citações com mais de três linhas). A referência bibliográfica correspondente deve ser colocada logo a seguir entre parênteses e no sistema autor-data, de acordo com a seguinte formatação: (Sobrenome, ano, p. páginas citadas). O mesmo se aplica às notas de rodapé, mas neste caso possível citar também no formato “Sobrenome (ano)”.

Ex.: (Serfati, 2002, p. 61-62).

Ex. notas de rodapé: Ver Serfati (2002, p. 61-62).

8 – Caso o artigo contenha figuras ou gráficos, estes devem ser enviados em boa resolução para garantir a qualidade da leitura e a visualização dos dados em interface eletrônica. Para tal, devem ser enviados em formato TIFF ou JPEG, com 500 dpi de resolução ou em formato Excel.

Submissão

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Dúvidas sobre a submissão: revista.outubro@gmail.com

 

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 Revisão por pares. Dez dicas de como fazê-la corretamente*

Prof. Dr. Brian Lucey**

Tradução Prof. Dr. Renato Monseff Perissinotto

Tendo em vista que pareceres para revistas científicas representam uma dimensão importante da nossa atividade profissional e que a qualidade dos mesmos afeta diretamente a qualidade dos artigos publicados pelos periódicos da área, o Boletim resolveu divulgar o texto abaixo como uma espécie de sugestão informal de boas práticas a serem adotadas na produção de pareceres.

1) Seja profissional. Chama-se “revisão por pares” por alguma razão. Você, parecerista temporário, é um par. Se você não o fizer pelos seus pares por que eles deveriam fazê-lo por você? Essa é uma atividade central de seu trabalho acadêmico. Revela, ao mesmo tempo, que você é parte da academia e está disposto a engajar-se nas interações que fazem a profissão funcionar. Dar pareceres é uma maneira excelente de se manter atualizado com a literatura e melhorar a sua própria escrita.

2) Seja agradável. Se o artigo for realmente ruim, sugira a rejeição, mas não entre em observações ad hominem. A rejeição de um artigo deve ser uma experiência positiva para todos. Não diga coisas num parecer que você não diria pessoalmente numa apresentação ou no bar depois de uma conferência.

3) Leia o convite. Quando você recebe um e-mail convidando-o a dar parecer sobre um artigo, a maioria dos periódicos acadêmicos fornece um link através do qual poderá aceitar ou rejeitar o convite. Não responda ao editor com longas justificativas sobre “como você adoraria colaborar, mas o seu gato deu cria e você tem um artigo para escrever, além de uma aula para dar e, de qualquer maneira, não seria o professor fulano de tal melhor”? Clique no link. Você será informado sobre o prazo. É provável, também, que você receba instruções específicas. Portanto, siga-as.

4) Seja prestativo. Sugira ao autor como superar os problemas que você identificou. A coisa mais fácil do mundo é encontrar defeitos em algo. Muito mais difícil é sugerir maneiras de resolvê-los. Um parecer é mais do que uma sugestão para revisar, rejeitar ou aceitar. Ele deve ser significativo. Ele deve mostrar ao autor o que, segundo sua visão, está bom e o que não está tão bom assim. Se for muito curto, o autor provavelmente não vai acatar as sugestões. Portanto, seja loquaz. Explique o que você está pensando. Sugira abordagens alternativas.

5) Seja científico. Seu papel é o do cientista que formula pareceres acadêmicos e não o de um revisor de texto ou o do editor responsável. Não ocupe seu parecer com questões tipográficas ou editoriais. Se o artigo estiver repleto de erros, informe ao editor e dê exemplos. Concentre-se antes em mostrar o valor agregado do seu conhecimento científico e não tanto em apontar falta de vírgulas etc. Se, como parte do seu parecer, você avaliar que o artigo deveria passar por uma revisão de texto profissional (como às vezes faço com os meus próprios textos), então me diga. Observe que o artigo (e, na verdade, também o parecer) é um ato de comunicação. Se o artigo está tão mal escrito a ponto de falhar na sua função de comunicar, então me informe. Lembre-se que no final das contas o que importa são questões substantivas e não de estilo, a menos que o estilo esteja atrapalhando.

6) Respeite os prazos. Não faz sentido reclamar sobre quão lento é o processo de publicação se você é parte do problema. Quando você aceita avaliar um artigo dentro do prazo fixado pelo editor (a menos que haja realmente uma boa razão), então você deve obedecer este prazo. Acredite se quiser, mas editores de fato acompanham quem está dando parecer para qual texto e em qual prazo deve entregá-lo. Temos que procurar um equilíbrio entre a tendência natural a enviar mais pareceres para aqueles que trabalham mais e a percepção de que as pessoas estão fazendo isso voluntariamente e que têm pouco tempo livre. Assim, o nosso prazo é pensado para ser conveniente, mas também para impor ao parecerista alguma pressão. Prazos são bons. Cumpra-os.

7) Seja realista. Seja realista acerca do artigo apresentado, sobre as mudanças sugeridas e sobre a sua função. Você, como parecerista, é parte do processo. Você não tem a palavra final sobre os destinos do manuscrito. Eu, como editor, sim. Às vezes os editores passam por cima das sugestões dos pareceristas (esperamos que por boas razões). Você pode engajar-se num diálogo com o editor quanto às razões disso – idealmente essa é uma oportunidade de aprendizado para todos. Às vezes, passa-se por cima das considerações do parecerista porque as exigências do mesmo foram excessivas para o artigo em questão. Os dados podem não estar disponíveis; o paradigma sugerido pode não ser adequado. Talvez essas sejam boas sugestões para outro artigo, mas cada artigo é, ou deveria ser, formado por uma ideia principal.

8) Use a empatia. Pense no melhor parecer que você recebeu quanto às contribuições para um artigo seu. Em seguida, pense no pior. Que tipo você prefere receber normalmente? Coloque-se então no lugar do autor cujo artigo você está revisando. Em que lugar dessa escala o seu parecer se situaria? O que vai, volta. Portanto, assegurar o caráter científico do seu parecer, que ele seja prestativo e cortês, é uma boa ideia.

9) Seja aberto. A menos que seja um parecer para um periódico incrivelmente especializado, especialistas e generalistas são ambos importantes. Editores, especialmente aqueles de periódicos de interesse geral, vão tentar conseguir avaliadores generalistas e especialistas. Dizer “não é a minha área” raramente é uma desculpa aceitável, especialmente se você recentemente publicou um artigo estreitamente relacionado ao tema. Dizer “eu sou apenas um dos autores” também não pega bem. Os editores buscam equilibrar os pareceres. Podemos procurar um generalista, um especialista no assunto, alguém que foi criticado no artigo. Se pedirmos um parecer a você então assuma que você tem um papel válido e útil a desempenhar.

10) Seja organizado. Um parecer, assim como um artigo, é uma comunicação. Por essa razão exige estrutura e encadeamento lógico do argumento. Não faz sentido criticar um artigo por falhas lógicas, erros gramaticais ou pela sua estrutura ruim se a sua crítica está ela própria repleta desses mesmos erros. Faça um rascunho de seu parecer e depois o refaça. A maioria dos editores fornece um guia curto de como estruturar um parecer na sua página da internet. Leia alguns desses guias e siga seus princípios. No início, apresente uma ou duas sentenças que resumam rapidamente o seu parecer. Em seguida, forneça informações sobre os seguintes pontos: estrutura do trabalho, a qualidade da fonte de dados e do método utilizado, questões específicas sobre os métodos e a metodologia de investigação utilizados (sim, há uma diferença), sobre o encadeamento lógico do argumento (ou a falta dele) e a validade da conclusão. Por fim, faça comentários sobre o estilo, o uso de vozes gramaticais e questões relativas ao léxico, dando sugestões sobre como melhorá-las.

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*Texto publicado no Boletim ABCP de out-nov 2013. Esse conteúdo foi originalmente publicado pelo Guardian Professional, no seguinte endereço eletrônico: http://www.theguardian.com/higher

**Brian Lucey é professor de finanças no Trinity College de Dublin. É editor do International Review of Financial Analysis e do Journal of Behavioral and Experimental Finance.

 

 

Diretórios e indexadores dos quais a Outubro faz parte

 

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