EDIÇÃO 17 COMPLETA

Este ano a famosa frase “Défense d’interdire!” (É proibido proibir!) completa quarenta anos. A revolta mundial estudantil-operária mais importante do século XX será lembrada em debates e artigos por aqueles que, simplesmente, não podem esquecer que há exatos quarenta anos, enquanto o Brasil vivia o endurecimento do brutal regime ditatorial civil-militar, jovens estudantes e operários franceses lutando contra a repressão policial exigiam realisticamente o impossível nas ruas de Paris. A revista Outubro em se somar às comemorações dos quarenta anos do Maio de 68 publicando o documento: “Maio de 1968, não é mais que um começo…”

Sumário

 

1968 e depois: os estudantes e a condição proletária

Ruy Braga (USP) e Alvaro Bianchi (Unicamp)

 

Podemos escrever a história da Revolução Russa? Uma reposta tardia a Eric Hobsbawm

Kevin J. Murphy (University of Massachusetts, Estados Unidos)

 

O Imperialismo: de Lenin aos dias atuais

Virginia Fontes (UFF)

 

Sobre a consistência lógica da lei tendencial da queda da taxa de lucro de Marx

Guglielmo Carchedi (University of Amsterdam, Holanda)

 

Os fundamentos marxistas de uma sociologia do cotidiano

Marcelo S. Masset Lacombe (Unicamp)

 

O Capitólio e o Vaticano: formas contemporâneas da regressividade

Maria Orlanda Pinassi (Unesp – Araraquara)

 

A reedição capitalista das crises ambientais

Guillhermo Foladori (UAZ, México)

 

Os meios que se perderam dos fins: cooperativas fabris e autogestão dos trabalhadores

Maria Cristina Soares Paniago (UFAL)

 

Resenhas

1968 e depois: os estudantes e a condição proletária


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Resumo: Com  muita  freqüência,  é  possível  encontrar   análises  sobre o  Maio  de  68  que  advogam  a  idéia  de  que  as  lutas  estudantis  do  final  dos  anos 1960 teriam, na verdade, preparado a sociedade francesa para o advento do neoliberalismo. Argumentamos nesse artigo que o verdadeiro sentido dessas análises consiste  em  recalcar  o  trauma  representado  pela  aliança  operário-estudantil  na maior greve geral da história européia. Assim, analisamos os vínculos entre as greves operárias e a agitação estudantil buscando compreender as razões profundas da convergência de dois mundos, aparentemente, tão distantes quanto as fábricase as universidades, em um mesmo movimento de luta e contestação.

Palavras-chave: 1. Maio de 1968; 2. Trabalho; 3. Juventude; 4. Socialismo

O Imperialismo: de Lenin aos dias atuais


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Resumo: Para apresentar a análise de Lenin sobre o imperialismo, recorremos à obra literária de Jack London, evidenciando como o início do século XX se assemelhou a experiências sociais contemporâneas. A expansão e as contradições do imperialismo atual são abordadas em três eixos: o aprofundamento da socialização das forças produtivas e da divisão da classe trabalhadora; as transformações na propriedade burguesa e, finalmente, algumas características da universalização capitalista.

Palavras-chave: 1. Imperialismo; 2. Vladimir Lenin; 3. Jack London

 

Imperialism: from Lenin to the current days

Abstract: In  order  to  present  Lenin’s  analysis  about  imperialism,  we  use  Jack London’s literary works to put in evidence similarities between the beginning of the 20th century and the contemporaneous social experiences. The expansion and the contradictions of contemporary imperialism are examined along three axes: the deepening of both the socialization of the productive forces and the division of  the  working  class;  the  changes  in  the  bourgeois  property;  and,  finally,  some aspects of capitalist universalization.

Keywords: 1. Imperialism; 2. Vladimir Lenin; 3. Jack London