Em busca do elo perdido: sobre a gênese dialética da categoria capital


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Em busca do elo perdido: sobre a gênese dialética da categoria capital

Resumo: O presente artigo discute os elementos que conectam os capítulos III e IV do Livro I d’O capital, de Karl Marx, procurando estabelecer um nexo lógico explicativo em relação a transformação do dinheiro em capital. A partir de uma leitura sobre a forma dialética estabelecida pela exposição de Marx, os autores se valem do debate bibliográfico em torno da questão para, a partir dele, apontarem uma interpretação na qual haveria não apenas um método dialético exposto, mas também uma apreciação do caráter histórico ao problema. Dessa forma, a transição do dinheiro em capital seria marcada por uma transformação histórica, por vezes secundarizadas nas análises sobre a obra de Marx.

Palavras-chave: 1. O Capital;2. Dinheiro; 3. Capital

In search of the missing link: about the dialectical genesis of capital as category

Abstract: The following paper discusses the elements that connect both chapters III and IV from Book I of Karl Marx’s Das Kapital, trying to establish an explanatory logical nexus related to the transformation of money into capital. From a reading about the dialectical form established by Marx’s exposure, the authors draw on the bibliographic debate around this question to point out an interpretation in which Marx’s work not only presents a dialectical method, but also an appreciation over the historical feature of this problem. In this sense, the transition between money to capital would be characterized by a historical transformation, a feature underestimated in many analyses around Marx’s work.

Keywords: 1. Das Kapital; 2. Money; 3. Capital

 

Se Marx tivesse escrito uma ontologia da sociedade, quais seriam seus elementos fundamentais?


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Se Marx tivesse escrito uma ontologia da sociedade, quais seriam seus elementos fundamentais?

Resumo: Embora inspirados por motivações muito diferentes, György Lukács (na sua Ontologia do Ser Social) e Roy Bhaskar (em The Possibility of Naturalism) explicitaram os contornos mais relevantes da ontologia subjacente à teoria social de Marx. O artigo propõe-se a apresentar alguns dos elementos definidores de tal ontologia, destacando particularmente as seguintes determinações: a teleologia, que distingue a atividade humana; o conhecimento e o valor como determinações objetivas da sociedade; o caráter estruturado do mundo social; a categoria da totalidade; e a historicidade, caracterizada a partir da noção de lei como tendência, da categoria do desenvolvimento e do desenvolvimento desigual.

Palavras-chave: 1. György Lukács; 2. Marxismo; 3. Ontologia

 

Had Marx written an ontology of society, which would be their fundamental elements?

Abstract: Although inspired by very different motivations, Geörgy Lukács (in his Ontology of Social Being) and Roy Bhaskar (mainly in The Possibility of Naturalism) attempted to unveil the key elements of the ontology underlying in Marx’s social theory. This article aims to present some of the defining elements of such an ontology, highlighting the following determinations: teleology, which is unique to human activity; knowledge and value taken as objective determinations of society; the structured character of the social world; the categories of totality; and historicity, characterized by the notions of law (understood as a tendency), development and unequal development.

Keywords: 1. György Lukács; 2. Marxismo; 3. Ontology

Trabalho no capitalismo contemporâneo: pelo fim das teorias do fim do trabalho


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Resumo: O artigo recupera o longo debate a respeito da suposla tendência ao fim do trabalho no capitalismo contemporâneo, que teria transformado a teoria de Marx numa interpretação da vida social totalmente extemporânea. Opondo-se aos argumentos oferecidos pelos diversos formuladores das teses sobre ofim do trabalho (Gorz, Offe, Habermas, Flardt e Negri, entre outros), o artigo procura defender, por um lado, que muitos destes argumentos são carregados de problemas de toda ordem (teóricos, categoriais, metodológicos e empíricos). Por outro lado, procura-se demonstrar que, ainda que estivéssemos caminhando para uma situação na qual o trabalho deixaria de ter importância na reprodução social, a intervenção crítica de Marx não seria abalada pela aberta manifestação dessa tendência: ao contrário, a importância de sua intervenção seria, na verdade, realçada.Palavras Chave: 1. Trabalho; 2. Capitalismo; 3. Karl Marx

 

Work in contemporary capitalism: for the end of the theories of the end of work

Abstract: The paper resumes the longstanding debate of the presumed tendency towards the end of work in contemporary capitalism, which would have transformed Marx’s theory into a totally extemporaneous interpretation of social life. Opposing arguments advanced by the various thinkers who give shape to the theses about the end of work (Gorz, Offe, Habermas, Hardt e Negri, among others), the paper tries to defend, on the one hand, that many of these arguments carry with them all sorts of problems (theoretical, categorical,methodological and empirical). On the other, it attempts to show that, even if we were evolving to a situation where work has no importance to social reproduction, Marx’s critical intervention would not be shaken by the open manifestation of this tendency: contrary lo this, its importance would be, in fact, rendered conspicuous.Keywords: 1. Work; 2. Capitalism; 3. Karl Marx

RESENHAS EDIÇÃO 19


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Revista Outubro – Edição 19 – Resenha

JINKINGS, Ivana e PESCHANSKI, João Alexandre (orgs.). As utopias de Michael Löwy: reflexões sobre um marxista insubordinado. São Paulo: Boitempo, 2007
por Fabio Mascaro Querido

DURÃO, Fábio Akcelrud; ZUIN, Antônio; e VAZ, Alexandre Fernadez (orgs.). A indústria cultural hoje. São Paulo: Boitempo, 2009
por Sílvio César Camargo
DUAYER, Juarez. Lukács e a arquitetura. Niterói: Eduff, 2008
por João Leonardo Medeiros

BRAGA, Ruy e BURAWOY, Michael. Por uma sociologia pública. São Paulo: Alameda, 2009
por Bárbara Castro

BIANCHI, Alvaro. O laboratório de Gramsci: filosofia, história e política. São Paulo: Alameda, 2008
por Carlos Zacarias F. de Sena Júnior