RESENHAS EDIÇÃO 7


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Revista Outubro – Edição 7 – Resenhas

István Mészáros. Para além do Capital, por Maria Cristina Soares Paniago

Roman Rosdolsky. Gênese e estrutura de O Capital de Karl Marx, por Hector Benoit

Edmundo Fernandes Dias. Gramsci em Turim. A construção do conceito de hegemonia, por Vito Gianotti

Juliana Colli. A trama da terceirização, por Henrique Amorim

EDIÇÃO 06

A revista Outubro já estava em fase adiantada de edição quando as torres do World Trade Center ruíram, depois de dois ataques terroristas bem sucedidos. Os atentados nos Estados Unidos constituíram-se em acontecimentos de caráter histórico, com desdobramentos que poderão influir sobre a situação política internacional nos próximos anos. O ataque dos Estados Unidos ao Afeganistão, e o elevadíssimo custo em vidas humanas dele decorrente, é apenas o primeiro elo dessa cadeia de desdobramentos.

A revista Outubro, coerente com sua vocação, não poderia ignorar esses acontecimentos. Decidimos, então, fazer modificações na pauta inicial, incluindo novos artigos que abordassem a presente situação mundial. Um atraso no lançamento deste número foi o preço que precisamos pagar, mas certamente os leitores ganharão uma revista mais atualizada e instigante.

Edward Saïd, o renomado crítico literário de origem palestina abre a presente edição denunciando as conseqüências dos acordos de Oslo, assinados entre o governo israelense e a OLP, de Yasser Arafat, para a vida dos palestinos. Saïd tem sido uma voz dissonante no cenário internacional, contrapondo-se a falsa paz entre árabes e judeus.
A seguir, Edmundo Fernandes Dias, Alvaro Bianchi analisam criticamente a repercussão dos atentados nos Estados Unidos e a guerra no Afeganistão. Rompendo com a análise superficial que tem caracterizado a mídia brasileira, os autores procuram iluminar os aspectos ideológicos e estratégicos da presente situação. Esses artigos são completados por um estudo de Claude Sefarti, sobre as relações existentes entre a indústria bélica e o processo de mundialização do capital.

O artigo de Eliane Arenas Mora sobre as políticas de formação sindical e a utilização de fundos públicos, em especial o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), aborda tema candente e de grande repercussão no movimento sindical. As recentes denúncias de desvio, por parte da Força Sindical, de recursos desses fundos, dão relevância ainda maior ao artigo.

Silvia Miskulin e Luiz Bernardo Pericás, trazem a este número duas importantes contribuições para o estudo da revolução cubana. O primeiro artigo apresenta o intenso debate cultural existente em Cuba logo após a revolução e a criação de uma política oficial que retirou grande parte do potencial artístico criativo dos primeiros anos. Pericás, por sua vez, analisa as complexas relações existentes entre Che Guevara e as idéias políticas de Leon Trotsky. Ambos estudos fogem das falsas dicotomias que têm caracterizado o debate sobre Cuba, contribuindo de maneira original para sua compreensão.

As repercussões no Brasil da Comuna de Paris, cujo aniversário foi comemorado este ano, é o tema de artigo de Marcelo Badaró. Pesquisando jornais do século XIX e início do século XX, Badaró mostra o medo, o ódio e a repulsa que a Comuna despertou na burguesia local, bem como a admiração e o respeito que produziu entre os trabalhadores brasileiros.

Encerra a seção de artigos um estudo de Henrique Carneiro, sobre a proibição do consumo de drogas no mundo contemporâneo. Com a contribuição de Carneiro, Outubro, traz á luz um tema marginalizado pelo pensamento socialista, reafirmando o caráter crítico e provocador da revista.

A todos, desejamos uma boa leitura.

 

Índice

Palestinos sob sítio

Edward Said (Columbia University, Estados Unidos)

 

Justiça Infinita: um Strangelove

Edmundo Fernandes Dias (Unicamp)

 

Os neocruzados: a guerra no Afeganistão e nov ordem mundial

Alvaro Bianchi (Umesp)

 

O braço armado da mundialização

Claude Serfati (Université Saint-Quentin-en-Yvelines, França)

 

Tensões na formação profissional da CUT e na disputa dos fundos públicos

Eliane Arenas Mora (UFF)

 

A política cultural no início da Revolução Cubana: o caso do suplemento cultural Lunes de Revolución

Sílvia Cezar Miskulin (USP)

 

Che Guevara e o trotskismo na América Latina

Luiz Bernardo Pericás (USP)

 

A Comuna de Paris no Brasil

Marcelo Badaró Mattos (UFF)

 

As necessidades humanas e o proibicionismo das drogas no século XX

Henrique Carneiro (USP)

As necessidades humanas e o proibicionismo das drogas no século XX


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Resumo: A política internacional tem hoje como um dos seus aspectos mais importantes a “guerra contra as drogas” capitaneada pelos Estados Unidos. A crescente intervenção política e militar dos aparelhos repressivos dos Estados Unidos e internacionais em outros países, sob o pretexto do combateàs drogas, alcança as características de uma guerra neocolonial. Diversos aspectos da degeneração da situação social relacionam-se direta ou indiretamente com o estatuto do comércio de drogas na sociedade contemporânea: aumento da violência urbana, do número de encarcerados e das forças militares envolvidas com as drogas.

Palavras-chave: 1. Proibicionismo; 2. Política Internacional; 3. Estados Unidos

Palestinos sob sítio


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Resumo: O aspecto mais desmoralizante do conflito sionista-palestino é a oposição quase total entre os pontos de vista israelense e palestino. Fomos despossuídos e desenraizados em 1948, eles pensam que conquistaram a independência e que os meios foram justos. Lembramos que a terra que deixamos e os territórios que tentamos liberar da ocupação militar fazem todos parte de nosso patrimônio nacional; eles pensam que é deles por decreto bíblico e filiação da diáspora. Hoje, por qualquer padrão concebível, somos as vítimas da violência; eles pensam que eles são as vítimas. Não há simplesmente nenhum terreno comum, nenhuma narrativa comum, nenhuma área possível para a reconciliação sincera.

O braço armado da mundialização


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Resumo: No início da década de 1990, o nível gigantesco alcançado pelas despesas militares durante as quatro décadas do pós-guerra parecia somente ter sido um longo intervalo provocado pela guerra fria. No decorrer desse período, os Estados Unidos e a União Soviética pagaram efetivamente por mais da metade dessas despesas. A ruptura em relação ao entre-guerras foi impressionante: antes da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos tinham um nível de despesas militares que não ultrapassava 1% do Produto Interno Bruto, no decorrer das quatro décadas do pós-guerra, esse nível subiu para 5%.

Palavras-chave: 1. Mundialização; 2. Despesas militares; 3. Estados Unidos

 

EDIÇÃO 05

Chega aos mão do leitor o número 5 da revista Outubro. É reafirmado, assim, o compromisso de publicar artigos de qualidade sobre um variado número de temas do interesse de intelectuais e socialistas. O lugar do capital financeiro na economia contemporânea é analisado por um destacado pesquisador, já conhecido de nosso público por seu artigo publicado no primeiro número de Outubro: François Chesnais. O tema da crise do capitalismo é tratado também, mas sob outro ângulo, por Guillermo Foladori.

Militantes do movimento sindical, bem como todos aqueles que acompanham com atenção os dilemas da organização dos trabalhadores em nosso país, encontrarão nos artigos de Angela Santana Amaral e Giovanni Alves, questões sobre as quais refletir e discutir.
Sérgio Lessa, com seu artigo apresentando o pensamento de Lukács, marca presença nas páginas de nossa revista através de uma intervenção clara e esclarecedora sobre o tema. Por último, para aqueles que vem acompanhando o debate que Outubro vem divulgando sobre o socialismo e os problemas da transição, um prato cheio: três artigos, de autoria de Mimmo Porcaro; Alvaro Bianchi; e Rita Mendes, César Sthephan e Luís Villaça, discutindo a questão sob vários pontos de vista.
A todos desejamos uma boa leitura.

Sumário

 

Mundialização: o capital financeiro no comando

François Chesnais (Université Paris XIII, França)

 

Qualificação, sociedade civil e desindentidade de classe: os desafios para o sindicalismo

Angela Santana do Amaral (UFPE)

 

Toyotismo e o neocorporativismo no sindicalismo do século XXI

Giovanni Alves (Unesp – Marília)

 

Charles Bettelheim: um longo adeus

Mimmo Porcaro (pesquisador independente)

 

Lukács e a ontologia: uma introdução

Sérgio Lessa (UFAL)

 

O primado da política: revolução permanente e transição

Alvaro Bianchi (Umesp)

 

O capitalismo e a crise ambiental

Guillermo Foladori (UFPR)

 

Alienação e Socialismo

Rita Mendes, César Sthepham e Luís Villaça (pesquisadores independentes)

 

RESENHAS

EDIÇÃO 04

Com um pequeno atraso a revista Outubro chega às mãos de nossos leitores. Como é sabido, publicar uma revista socialista no Brasil é um desfio sobre o qual incide uma variada gama de empecilhos. Apesar de todo nosso esforço não conseguimos evitar o atraso deste número. Temos certeza, entretanto, que os obstáculos de ordem operacional vividos pela revista estão sendo superados e este atraso não voltará a se repetir.

Tentamos compensar tal percalço com um volume variado de artigos que, por certo, despertarão no leitor um redobrado interesse.
Como já se tornou tradicional, nossa revista apresenta aos leitores uma nova contribuição sobre a natureza da crise atual do capitalismo. Contamos, neste número com a valiosa presença de Istán Mészáros, conhecido marxista húngaro radicado na Inglaterra, colaborador de Lukács nos anos que antecederam a intervenção soviética na Hungria e autor de vasta obra cujo ponto culminante é, sem dúvida, seu último livro, Para além do capital — a sair no Brasil pela editora Boitempo.
Os impactos da política neoliberal sobre o trabalho docente é analisado com argúcia por Marina Barbosa Pinto. Este artigo deve despertar particular interesse entre aqueles que, de uma maneira ou outra, lutam por uma universidade pública, gratuita e de qualidade.

A teoria econômica do reformismo mereceu particular atenção neste volume de nossa revista. De fato, o debate sobre a “Terceira Via” e a atualização da estratégia reformista tem, nos dias atuais, preocupado um número cada vez maior de militantes socialistas. Através de dois artigos — do marxista italiano Ferruccio Gambino e do francês Michel Vakaloulis —, Outubro procura oferecer ao leitor uma leitura crítica daquela que se tornou uma das principais abordagens econômicas do reformismo contemporâneo: a assim conhecida, teoria francesa da regulação.

A reflexão sobre o imperialismo contemporâneo marca, também, este número. Ruy Braga analisa a relação entre os fundos internacionais , as estratégias de ajuste estrutural impostas às economias periféricas e o processo de reconstituição do colonialismo. O vínculo entre a guerra de Kosovo, a Otan e a ofensiva recolonizadora é, por sua vez, debatido por Marcelo Barbão e Carlos Taibo.

Finalmente, dando continuidade aos estudos sobre os problemas da transição ao socialismo, Marcio Bilharinho naves volta a contribuir com nossa revista.

Expressivas resenhas sobre problemática candentes no interior do campo do marxismo também compõem este número de outubro.
Esperamos, por tudo isso, que os leitores de Outubro desculpem nosso atraso e tenham uma ótima leitura.

Apresentação

A crise estrutural do capital

István Mészáros (University of SUSSEX, Inglaterra)

 

A subordinação do trabalho docente à lógica do capital

Marina Barbosa Pinto (UFF)

 

Crítica ao fordismo da escola regulacionista

Ferrucio Gambino (Università di Padova, Itália)

 

Acumulação flexível e regulação do capitalismo

Michel Vakaloulis (Université Paris VIII, França)

 

Globalização ou neocolonialismo: O FMI e a armadilha do ajuste

Ruy Braga (Unicamp)

 

Kosovo e a ofensiva recolonizadora do imperialismo

Marcelo Barbão (pesquisador independente)

 

A Otan e a crise de Kosovo

Carlos Taibo (Universidad Autónoma de Madrid, Espanha)

 

A transição socialista e a democracia

Márcio Bilharmino Naves (Unicamp)

 

RESENHAS