Cuba e União Soviética em Angola: 1977


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Cuba e União Soviética em Angola: 1977
Resumo: No dia 27 de maio de 1977, em Angola, o governo de Agostinho Neto desencadeou um processo repressivo que ocasionou a morte de milhares de aderentes do MPLA. O objetivo, de acordo com a justificação oficial, seria impedir um golpe de Estado liderado pelo ex-ministro da Administração Interna Nito Alves. Nessa altura, estavam presentes em Angola tropas cubanas e oficiais da URSS. A historiografia oferece várias interpretações para este episódio, marcante na história do país recém-independente. Este artigo discute os fatos, as causas e as consequências do “27 de Maio”, à luz de documentos cubanos recentemente desclassificados, reunidos por Piero Gleijeses, professor de política externa norte-americana na School of Advanced International Studies da Universidade Johns Hopkins, no portal do Wilson Center Digital Archive International – History Declassified.

Palavras-chave: 1. Angola, 2. MPLA, 3. 27 de Maio 1977
Cuba and Soviet Union in Angola: 1977
Abstract: On May 27, 1977, in Angola, the government of Agostinho Neto triggered a repressive process that led to the deaths of thousands of MPLA members. The goal, according to official justification, would be to prevent a coup led by former Home Minister Nito Alves. At that time, Cuban troops and USSR officers were present in Angola. Historiography offers several interpretations for this episode, striking in the history of the newly independent country. This article discusses the facts, causes, and consequences of “May 27,” in light of recently declassified Cuban documents, gathered by Piero Gleijeses, a professor of US foreign policy at Johns Hopkins University School of Advanced International Studies, Wilson Center Digital Archive International Portal – History Declassified
Keywords: 1. Angola, 2. MPLA, 3. May 27th 1977

O grande Deus Trump e a incrível classe trabalhadora branca


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O grande Deus Trump e a incrível classe trabalhadora branca

Resumo: Neste artigo, o historiador Mike Davis disseca o triunfo eleitoral de Donald Trump nos Estados Unidos procurando relativizar as alegações de que a classe trabalhadora branca americana fora responsável pela vitória. Davis demonstra como, na verdade, uma série de fatores foram cruciais para a derrota dos Democratas, incluindo principalmente a falta de políticas voltadas para as zonas desindustrializadas nos Estados Unidos e, claro, a ascensão dos Republicanos de extrema-direita em âmbito regional.

Palavras-chave: 1. Classe trabalhadora branca; 2. Donald Trump; 3. Eleições nos Estados Unidos.

The Great God Trump and the amazing White Working Class

Abstract: In this paper, historian Mike Davis dissects the electoral triumph of Donald Trump in the United States, trying to relativize the allegations that the white working class was responsible for his victory. Davis shows how, in fact, several factors were crucial for the defeat of the Democrats, mainly including the lack of policies designed to the deindustrialized regions in the USA and, of course, the rise of the far-right Republicans in regional stances.

Keywords: 1. White working class; 2. Donald Trump; 3, Elections in the United States.

Entrevista com Benno Teschke: repensando as relações internacionais


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Repensando as Relações Internacionais: uma entrevista com Benno Teschke

Resumo: A entrevista a seguir foi feita por George Souvlis e Aurélie Andry com o pesquisador Benno Teschke, publicada na Viewpoint Magazine. Autor do livro The Myth of 1648: Class, Geopolitics and the Making of Modern International Relations (sem edição brasileira atualmente), Teschke inovou o campo das Relações Internacionais propondo uma interpretação marxista que dialogasse com o chamado “Marxismo Político”, concentrando-se nos agentes responsáveis pela formação da política internacional europeia ao longo dos séculos. Nessa entrevista, além de discutir sua abordagem teórica, o autor também analisa sua trajetória intelectual, as formas de compreender as relações internacionais no capitalismo e também faz algumas observações sobre o Marxismo Político, as apropriações sobre Carl Schmitt e o futuro da União Europeia.

Palavras-chave: 1. Relações Internacionais; 2. Marxismo Político; 3. Carl Schmitt.

Rethinking International Relations: an Interview with Benno Teschke

Abstract: George Souvlis and Aurélie Andry conducted the following interview with researcher Benno Teschke that was published in Viewpoint Magazine. Teschke is the author of The Myth of 1648: Class, Geopolitics and the Making of Modern International Relations, a groundbreaking work in the field of International Relations, conceiving a Marxist approach in an open dialogue with the so-called “Political Marxism”, focusing in the agents responsible for the making of foreign policy in Europe over the centuries. In this interview, besides discussing his theoretical approach, he also talked about his own intellectual trajectory, the ways of understanding International Relations in capitalism and made a few observations about Political Marxism, Carl Schmitt’s appropriation, and the future of the European Union.

Keywords: 1. International Relations; 2. Political Marxism; 3. Carl Schmitt.

Depois de Ayotzinapa: as esquerdas mexicanas entre a subalternidade e o antagonismo


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Resumo: Este artigo está composto por quatro partes. Na primeira são reconstruídas e analisadas as raízes e passagens históricos da crise na esquerda no México. Posteriormente se destacam os principais traços da específica crise do Partido de la Revolución Democrática (PRD). Na terceira parte, avalia o impacto do movimento de protesto contra o desaparecimento forçoso dos 43 estudantes de Ayotzinapa para concluir com algumas reflexões sobre seus limites e as inércias conservadoras no contexto das recentes eleições legislativas.

Palavras-chaves: 1. Movimentos sociais; 2. Partidos de esquerda; 3. México

After Ayotzinapa: the Mexican left between subalternity and antagonism

Abstract: This article consists of four parts. The first part analyses and reconstructs the roots and historical passages of the crisis of the Mexican left followed by the second part highlighting the key features of the crisis of the institutional Party of the Democratic Revolution (PRD). The third part evaluates the impact of the nationwide social movement that protested against the kidnapping and murder of 43 students from Ayotzinapa Teachers College in 2014 and discussing some final considerations over its limits and the conservative inertia in the context of the recent legislative elections.

Keywords: 1. Social movements; 2. Left parties; 3. Mexico

Violência na Colômbia em perspectiva histórica


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Resumo: O objetivo deste artigo é situar em perspectiva histórica a violência que caracteriza o padrão de luta de classes na Colômbia contemporânea, com o propósito de compreender os dilemas enfrentados pelo processo de paz iniciado em 2012 entre o governo de Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), em Havana. Minha hipótese é que a análise do caso colombiano explicita de maneira paradoxal os constrangimentos à mudança democrática na América Latina, evidenciando o caráter antinacional, antidemocrático e antipopular das classes dominantes no continente. Sintetizado pela disjuntiva entre prolongar a luta armada sujeitando toda a oposição à criminalização, ou depor as armas expondo-se ao extermínio, o dilema colombiano explicita os entraves à via burguesa para a formação da nação. Nesta realidade, o debate entre reforma ou revolução redunda em uma disjuntiva entre contrarrevolução permanente ou nação.

Palavras-chave: 1. Colômbia; 2. Processo de Paz; 3. Contrarrevolução

Violence in Colombia in historical perspective

Abstract: The purpose of this article is to situate in historical perspective the violence that singles out the pattern of class struggle in contemporary Colombia, intending to understand the dilemmas faced by the peace process started in 2012 between Juan Manuel Santos’ government and the FARC in Havana. My hypothesis is that the Colombian case reveals in an extreme way the constraints to democratic change in Latin America, making explicit the anti-national, anti-democratic and anti-popular character of the ruling classes in the continent. Summed up by the disjunctive between prolonging the armed struggle exposing every opposition to state criminalization, or lay down arms exposing itself to extermination, the Colombian dilemma makes explicit the obstacles to a bourgeois path of the nation building process. In this reality, the debate between reform and revolution results in a disjunctive between permanent counter-revolution and the nation.

Keywords: 1. Colombia; 2. Peace processes; 3. Counter-revolution

Uma estratégia de rupturas: dez teses sobre o futuro grego


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Uma estratégia de rupturas: dez teses sobre o future grego
Resumo: O artigo discute os rumos das organizações de esquerda na Grécia após a histórica vitória da coalizão Syriza, no dia 25 de janeiro de 2015. A partir de uma avaliação sobre a correlação de forças da política grega e das pressões da Troika, o autor indaga o que é necessário ao Syriza para conseguir desenvolver uma alternativa que consiga fazer frente à política de austeridade europeia. É na importância da dialética das demandas imediatas e das mudanças radicais que Sotiris centra seus esforços, mostrando que qualquer vertente da esquerda no poder deve estar diretamente conectada às lutas populares, e não aos compromissos com as classes dominantes.
Palavras-chave: 1. Grécia. 2. Syriza. 3. União Européia.

A Strategy of Ruptures: Ten Theses on Greece’s Future
Abstract: This article discusses the future of leftwing organizations in Greece after the historical victory of Syriza in the elections of January 25th. Based on the evaluation of the correlation of forces in the Greek politics and the pressures from the Troika, the author questions what is necessary for Syriza to develop an alternative capable of confronting European austerity. The importance of the dialectics between immediate demands and the radical changes is in the center of Sotiris’ analyses, showing that any leftwing organization in power should be directly connected to the popular forces and not to any compromises with the ruling classes.
Keywords: 1. Greece. 2. Syriza. 3. European Union

Para compreender a recolonização do Haiti


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Franck Seguy

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Resumo: A reflexão proposta nas páginas a seguir pretende argumentar a tese de que as políticas internacionais aplicadas nas sociedades onde vigem intervenções estrangeiras, como no caso do Haiti, não podem de modo algum acarretar nem o desenvolvimento, nem a democracia que conclamam, ou mesmo sequer a recuperação da soberania nacional das sociedades em questão. C om efeito, toda a problemática enraíza – se ao redor de um fato comprovado pela história das relações internacionais: na política e nas relações internacionais, a soberania nunca é adquirida uma vez para sempre; ela se merece. E no caso do Haiti, o critério para ter direito ao respeito da comunidade internacional – tratada aqui como Internacional Comunitária – sempre pareceu ser a aptidão à ocidentalização. Assim, para apoiar a nossa tese, a argumentação será desenvolvida em duas partes. A primeira examinará as intervenções estrangeiras realizadas no Haiti durante a sua história e a sua vida de povo, e tentará questionar a concepção de mundo que serve de pano de fundo àquelas intervenções. O segundo estudará a última intervenção da ONU em curso no Haiti desde 2004, e analisará particularmente documentos oficiais recentes que têm proclamado claramente a sua ambição de desenvolvimento do Haiti. Isso deverá permitir captar a essência da liberalização econômica desejada para o Haiti

Palavras – chave: 1. Haiti. 2. Internacional Comunitária . 3 . Intervenção estrangeira. 4 . Zonas Francas .

Understanding recolonization in Haiti

Abstract: The reasoning proposed in the following pages aims to develop the thesis that the international policies applied in societies, such as in Haiti, in which foreign interventions are in force, can not, by any means, lead neither to development nor democracy as they claim to do, not even to the recovery of the national sovereignty of the societies in case. Actually, all the issue is rooted i n a fact demonstrated by the history of international relations: in politics and in international relations, sovereignty is never achieved once and for all; it is always being deserved. And in the case of Haiti, the criterion to have the right being respec ted by the international community – dealt with here as Communitarian International – has always seemed to be the aptitude to Westernization. Thus, in order to support our thesis, the argumentation will be divided in two parts. The first one will examine t he foreign interventions accomplished in Haiti during its history and its life as a people, and will try to question the worldview that underlies those interventions. The second one will study the last intervention of the NU, which has been conducted since 2004, and will particularly analyze recent official documents that have clearly proclaimed their goal of developing Haiti. This will enable to perceive the essence of the economic liberalization aimed at for Haiti

Keywords: 1. Haiti. 2. Communitarian Int ernational. 3. Foreign intervention. 4. Free Zones

Palestinos sob sítio


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Resumo: O aspecto mais desmoralizante do conflito sionista-palestino é a oposição quase total entre os pontos de vista israelense e palestino. Fomos despossuídos e desenraizados em 1948, eles pensam que conquistaram a independência e que os meios foram justos. Lembramos que a terra que deixamos e os territórios que tentamos liberar da ocupação militar fazem todos parte de nosso patrimônio nacional; eles pensam que é deles por decreto bíblico e filiação da diáspora. Hoje, por qualquer padrão concebível, somos as vítimas da violência; eles pensam que eles são as vítimas. Não há simplesmente nenhum terreno comum, nenhuma narrativa comum, nenhuma área possível para a reconciliação sincera.

O braço armado da mundialização


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Resumo: No início da década de 1990, o nível gigantesco alcançado pelas despesas militares durante as quatro décadas do pós-guerra parecia somente ter sido um longo intervalo provocado pela guerra fria. No decorrer desse período, os Estados Unidos e a União Soviética pagaram efetivamente por mais da metade dessas despesas. A ruptura em relação ao entre-guerras foi impressionante: antes da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos tinham um nível de despesas militares que não ultrapassava 1% do Produto Interno Bruto, no decorrer das quatro décadas do pós-guerra, esse nível subiu para 5%.

Palavras-chave: 1. Mundialização; 2. Despesas militares; 3. Estados Unidos